Quando pecamos contra alguém, não é suficiente apenas um pedido de perdão (a D'us) para expiar a transgressão (além de pedir o perdão da própria pessoa em questão), é necessário repararmos este erro de alguma forma. Um exemplo é a situação do "bezerro de ouro" (Êxodo 32), onde toda a congregação se propôs a construir tal monumento idolatra ("Tirai os aros de ouro das orelhas de vossas mulheres, de vossos filhos e de vossas filhas e trazei-me a mim") e depois, mesmo recebendo perdão, tiveram que concertar o erro através de toda congregação se empenhado na construção do Mishkan (Tabernáculo), como é detalhado minuciosamente no relatos da Torá:
"E veio todo homem cujo coração o incitou, e todo aquele cujo espírito o impeliu a isto... E vieram homem e mulheres, todos os doadores de coração, e trouxeram (...) todo objeto de ouro (...)". (Êxodo 35:20-22)
Segundo um midrash, a frase "e estas são as coisas" (dita por Moshê) veio para redimir a afirmação "e estes são teus deuses, Israel" (que o povo disse sobre o bezerro). E veio o ouro doado pelo povo para redimi-lo do ouro do bezerro.
Então, mãos à obra! Que venhamos a refletir sobre nossas ações, nos consertando com Hashem e com nosso próximo através do arrependimento, atos de bondade e justiça, que são capazes de anular e/ou atenuar maus decretos e, acima de tudo, nos tornar pessoas melhores.
Por Hannah Martins
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