quinta-feira, 1 de janeiro de 2015

"(...) a mulher que teme ao Eterno, esta será louvada"

Temer a D'us vai além de ter medo, significa reconhecê-Lo e se submeter a Ele. Como me submeterei?
Cumprindo suas mitzvot.
Das 613 mitzvot, 365 são negativas ("não faça) e 248 são positivas ("faça"). Das mitsvot positivas, a mulher está isenta de cumprir algumas delas (não todas), principalmente aquelas relacionadas a tempo (horário) devido ao seu árduo trabalho doméstico de cuidar da casa, filhos e marido, pois a estes trabalhos a Torá dá precedência. É disso que irei falar um pouco.
À mulher foi dada a tarefa de ser modesta: "Não há nada que Hashem ame mais e que Lhe seja mais valioso do que a tzeniut (modéstia)" (Pesikta Rabati 46:1), e também de cuidar da taharat hamishpachá (pureza familiar), kashrut (alimentação segundo as leis do judaísmo), separação da chalá (pedaço da massa de pão a ser queimado quando se faz pão em casa), acendimento das velas de shabat... enfim, tarefas que se cumpridas com diligência atraem a Shechiná (Presença Divina) e, com isso, o shalom bait (a paz no lar).
Nossos Sábios ensinaram que a mulher é responsavel pela prosperidade de seu marido e que é por meio dela que ele prospera (Kitzur Shulchan Aruch cap. 145 art. 10): "O homem deve ser bastante cauteloso com a honra de sua esposa, porque a benção só está presente no lar por causa da mulher. [...]" (Ver também Baba Metsia 59a: "Honrem suas esposas para que vocês se tornem ricos").
"Através da observância das mitsvot de nidá, tahará e tebilá - que foi dada às mulheres judias -, a mulher traz pureza e santidade para sua vida familiar" (Likutê Sichot, vol. 2, p. 579).
Em outras palavras, a mulher que "teme ao Eterno" se submete a Seus preceitos e atrai as bençãos prometidas a seu lar, sendo "louvada por seu marido" que prospera e é "respeitado nas portas da cidade".
Por: Hannah Martins

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