sexta-feira, 1 de janeiro de 2016

Fertilidade

Rachel era linda, rica e a mais amada de seu marido, mas nada lhe foi suficiente quando lhe faltava um filho. Seu sofrimento era evidente a ponto de ter clamado "Dá-me filhos, senão estou morta".
Desde os dias de nossas matriarcas passaram-se milhares de anos, a medicina evoluiu e até bebês de proveta já fizemos; porém, a infertilidade transcendeu o tempo e até hoje há mulheres que sofrem gastando tempo e dinheiro em tratamentos para engravidar, e ainda assim estes podem não trazer resultados satisfatórios.
Ainda na medicina sabemos que prevenir é melhor (e mais barato) que "remediar" e esta lógica não foge à regra em se tratando de fertilidade. Você pode alegar "mas infertilidade é uma doença difícil de se evitar". A "prevenção" para infertilidade não se encontra em "remedios" (embora precauções e boa higiene ajudam a evitar doenças que nos tornam estéreis), se encontra no cumprimento das mitsvot direcionadas às mulheres, tais como" nidá, tahará e tevilá, pois a mulher - através destas mitsvot - obtém o mérito de ter filhos íntegros de corpo e alma; filhos que seguirão o caminho da Torá é mitsvot e que trarão verdadeiro nachat ruach (satisfação) e alegria aos pais (Likutei Sichot, vol. 2, p. 579). Porém, os planos de D'us são insondáveis e, muitas as vezes, até incompreensíveis e mesmo assim a mulher não pode chegar a engravidar; nessas situações é aconselhavel ponderarmos se de fato estamos cumprindo os mandamentos e, principalmente, de forma correta, sem nos esquecer das orações e súplicas a D'us, pois muitas as vezes receber um "não" temporariamente não significa que será definitivo, pode ser um "teste" ou uma forma de nos elevar. Só lembrando que nossas matriarcas sofreram e no final tiveram filhos exemplares.

Por Hannah Martins

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